Assinala-se esta quinta-feira [25.07.2024], o Dia Mundial da Prevenção do Afogamento, proclamado na Resolução 75/76, adoptada na Assembleia Geral da ONU a 14 de abril de 2021. Neste dia, a Organização das Nações Unidas, pretende evidenciar o impacto profundo do afogamento nas famílias e nas comunidades, visando incentivar para a necessidade de introduzir medidas que salvem vidas, assim como meios que previnam este tipo de acidentes. A grande maioria dos afogamentos têm lugar em locais não-vigiados, como rios, lagos, poços, piscinas e reservatórios para armazenamento de água, somente na última década, foram mais de 2,5 milhões óbitos por afogamento, é urgente a tomada de acções para travar a causa de morte de 236 mil pessoas por ano. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que, cerca de um quarto de milhão de pessoas perdem a vida devido a afogamento, e quase 82 000 são crianças com idades compreendidas entre 1 e 14 anos, por outro lado, tem sido preocupação da mesma organização aumentar a consciência sobre o afogamento destacando que 90% das mortes acontecem em países de baixa e média rendas. Isto faz do afogamento um importante problema de saúde pública a nível mundial, sendo a terceira principal causa de morte por lesões não intencionais, representando 7% de todas as mortes relacionadas com lesões. Em Lunda, de 15 de Agosto 2023 a 15 de Maio do corrente ano, 768 cidadãos morreram vítimas de afogamento, nas praias, rios, lagoas e piscinas do país, dados da área de Resgate e Salvamento do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros. Habilitar observadores de água, fazer cumprir regulamentações sobre embarcações e melhorar a gestão do risco de inundações estão entre as medidas preventivas, de baixo custo, sugeridas a países e organizações para reduzir o número de vítimas. Qualquer pessoa pode afogar-se, mas quase sempre é possível evitá-lo.